14 de fevereiro de 2010

Haiti. Solidariedade sim, Ocupação não!


O TERREMOTO NO HAITI: O mundo inteiro se comoveu com o terremoto que atingiu o Haiti logo no inicio desse ano.
Foram mais de 200 mil mortes confirmadas.
Esse já era um dos países mais miseráveis do mundo. As multinacionais ali instaladas, crescem a cada dia através da exploração do povo Haitiano. Para se ter uma idéia, o salário mínimo pago por essas empresas a um trabalhador no Haiti é o equivalente a R$ 115, 00. Tornando o país responsável pela mão-de-obra mais barata do mundo. Como 80% da população está desempregada, muitos acabam se submetendo a esse salário miserável que marcas como a LEVI'S oferece.

A OCUPAÇÃO MILITAR: As tropas militares, disfarçadas de ''Foça de Paz'' estiveram no Haiti muitos anos, garantindo os lucros das multinacionais ali instaladas. Depois do terremoto, as tropas norte americanas ocuparam o haiti com cerca de 15 mil soldados. Tomando aeroportos e decidindo quais aviões podiam ou não pousar e decolar no país.
O exército brasileiro também cumpriu um vergonhoso. Durante 6 anos comandou a ocupação militar da ONU. Reprimiram greve dos trabalhadores têxteis por melhores salários, a qual terminou com duas mortes. Reprimiu também manifestações contra a ocupação militar, onde foram presos 20 estudantes.
As tropas e a polícia agridem e até matam o povo haitiano para garantir a integridade da propriedade privada, mas são incapazes de garantir remédio e comida a população faminta, que não tem outra alternativa se não saquear os supermercados que sobraram ali.

AJUDA HUMANITÁRIA?: É uma vergonha! Não querendo parafrasear o Facista Boris Casoy. Governos reservam poucos milhões para ajudar o povo naquele país, governos esses que no auge da recente crise econômica mundial destinaram 25 trilões de dólares a bancos e empresas de várias partes do mundo. A ONU juntamente com o Brasil, gastou milhões com a ocupação militar e não resolveu sequer um dos problemas fundamentais do Haiti.

NOSSA AJUDA É DIFERENTE DA ''DELES'': A Conlutas do Brasil, cumpre um papel fundamental de ajudo ao povo haitiano, que em ligação com as organizações do trapalhadores daquele país, deve fortalecer a campanha junto com o Jubileu Sul e outras entidades e arrecadar fundos e entregá-los diretamente aos trabalhadores Haitiano. Participe!
{por Mari Mendes (eu rs)}.

Do site do PSTU:
• Numa grande demonstração de solidariedade, os trabalhadores da General Motors de São José dos Campos aprovaram, em assembléias no primeiro e segundo turno, nesta quinta-feira, dia 11, a doação de 1% de seus salários para o povo haitiano. Serão arrecadados, somente na montadora, cerca de R$ 300 mil. A doação será descontada, uma única vez, direto em folha de pagamento.

A doação será feita por todos os funcionários das fábricas onde houver aprovação, inclusive pessoal administrativo. Na GM, há 8.073 horistas, que recebem R$ 3.332, em média. Também há 427 mensalistas, com salários mais altos.
10 mil doações
Nestes primeiros dias da Campanha de Solidariedade ao Povo Haitiano, organizada pelo sindicato e pela Conlutas, trabalhadores de sete fábricas já aprovaram a doação – o que representa 11 mil trabalhadores e cerca de R$ 380 mil. Todo o dinheiro arrecadado será enviado à central sindical e popular do Haiti, Batay Ouvriey (Batalha Operária).

“Este dinheiro será entregue direto nas mãos dos trabalhadores. Não vamos entregar nada às tropas militares ou ao governo. Esta é uma solidariedade de classe para ajudar o povo haitiano a se reorganizar e a reconstruir uma nação livre, sem ocupação imperialista”, afirma o presidente do Sindicato, Vivaldo Moreira Araújo.

Além da GM, a campanha já teve a adesão de metalúrgicos da Hitachi, Bundy, Heatcraft, Trelleborg, Sobraer e Gerdau. O Sindicato possui em sua base cerca de 40 mil trabalhadores, em empresas nas cidades de São José, Jacareí, Caçapava, Santa Branca e Igaratá.

A arrecadação feita na base de São José dos Campos vai se somar à campanha nacional da Conlutas, que já enviou R$ 104 mil ao Haiti”.
Conheça o PSTU: www.pstu.org.br

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