12 de maio de 2009

A vida continua...


Estive esses dias um tanto abalada. Foram muitas partidas de bebês que acompanhamos a chegada de perto (embora virtualmente).
Há um tempinho atrás foi o Matheo da Eliana e do Massimo, depois o bebê da Renata, mais recentemente foram o Matheus da Jose e a Isa da Alê. Nossa, assim meu coração de mãe de cardiopata não aguenta. Não tem jeito, eu sofro tanto cada vez que isso acontece. Me coloco no lugar das mães que perdem seus filhos e nem consigo imaginar a dor que elas sentem, só sei que como mãe, de criança cardiopata ainda por cima, sinto tanto medo por todas nossas crianças de coração mais que especial.
Especialmente Domingo fiquei pensando como deve ter sido o dia das mães para cada uma delas!
Bem, mas a vida continua e torço para que cada uma supere sua dor e consiga normalizar sua vida, que será como se fosse outra diante da perda.
Então, nos resta continuar torcendo por aquelas crianças que terminaram suas etapas de tratamento, mas que inspira cuidados e preocupa os pais, por aqueles que ainda terão cirurgias pela frente, por aqueles que o futuro ainda é mais incerto, por aqueles que estão chegando e que as mães já se preocupam antecipadamente, por aqueles que estão chegando e que as mães já sabem que os corações estão formados sem defeitos. Vamos torcer por todos!!!

A Ana passou o final de semana bem, apesar de um resfriadinho que a pegou. Mas ela está se alimentando bem, curtindo baladas e passeios com a mamãe, está cada dia mais grudadinha comigo, aprendo palavras novas e encantando a todos.
Sábado fomos à Franco da Rocha, ao aniversário da Vili. Foi a segunda vez que saímos juntas, só nós duas. Não foi como sempre sonhei: Não pude pular as calçadas da rua com ela, não pude brincar de pega-pega com ela no calçadão, não pude deitar na grama e rolar abraçadinhas, não pude correr com ela no colo para protegê-la da chuva, não pude dançar com ela... Mas foi um passeio bom, porque ela se divirtiu no trem e eu mais ainda vendo-a pedindo salgadinho (um pra ela e outro pra mamãe) para um moço e depois querendo ir com ele só por causa daquele pacotão de porcaria. Me orgulhei dela ganhar um doce de um moço só porque ele se encantou com ela dançando no trem em movimento. Achei a coisa mais fofa ela fazendo um esforço para tirar a chupeta para mandar um beijinho para uma moça que ia descer no Jaraguá. Fiquei tão feliz ao ver todo mundo encantado com ela tirando um celular de brinquedo daquela bolsa pink e fingindo que estava falando com o Rê rsrsrsrs. Lindo ela correndo pro colo da Tati. Embora não pudesse beber, dançar ou paquerar (por falta de opção), me diverti vendo ela brincar, dançar, conversar e ser tão independente no meio dos adultos.
No domingo voltamos à Mogi, encontramos nosso amor, participamos da plenária da Juventude do PSTU e finalmente fomos pra casa descançar.
Hoje ela passou o dia curtindo o papai e não deixando-o descançar em plena folga.

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